Resultados obstétricos e neonatais de partos assistidos / Obstetric and neonatal results of assisted childbirths

Objetivo: avaliar resultados obstétricos e neonatais de partos assistidos. Metodo: estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo, com parturientes assistidas pelas enfermeiras residentes. Os dados foram coletados a partir das informações referentes aos partos, anotadas no livro de registro, analisados no SPSS, versão 20.0, agrupados em tabelas e submetidos à análise descritiva e numérica inferencial. Resultados: as enfermeiras residentes assistiram 147 partos de parturientes com faixa etária entre 20 e 24 anos e 44,9% eram nulíparas. Destas, 43 tiveram períneo íntegro após o parto; 61 apresentaram laceração de primeiro grau; 38, de segundo grau e cinco, de terceiro grau. O índice de episiotomia foi de 4,8%. Os métodos não farmacológicos de alívio da dor mais utilizados durante o trabalho de parto foram a respiração, o banho de aspersão e a massagem. Todos os recém-nascidos tiveram Apgar no quinto minuto igual ou maior que sete e 93,2% deles foram colocados em contato pele a pele com a mãe. Conclusão: os resultados maternos e neonatais foram favoráveis demonstrando que o programa de residência em Enfermagem Obstétrica se norteia nas evidências científicas e resulta em menos intervenções no processo de parturição.(AU)

Avaliação de partos assistidos na água por enfermeiras obstetras / Obstetrical nurses evaluation of water births

Objetivo: avaliar os indicadores do parto na água, assistido por enfermeiras obstetras e residentes de enfermagem obstétrica. Método: estudo quantitativo, exploratório e descritivo, retrospectivo, de análise documental, realizado em um Centro de Parto Normal, composto por 18 partos assistidos no primeiro ano da implementação de uma banheira com água morna. Os dados foram coletados de um livro de indicadores para parto na água. Para organização dos dados foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences versão 22.0, sendo estes agrupados em tabelas e submetidos à análise descritiva e numérica inferencial, bem como à luz da literatura. Resultados: de 2400 partos vaginais realizados no CPN, 18 (0,7%)ocorreram na água, em mulheres jovens, com gestação à termo, primíparas (n=12), maioria em fase ativa do trabalho de parto, no momento da internação, sob a assistência de enfermeiras obstétricas e residentes de Enfermagem Obstétrica. Conclusão: são muitas lacunas presentes nas evidências científicas acerca da assistência ao parto na água. Assim, mais estudos são necessários para fortalecer essa assistência por se tratar de um direito da mulher decidir onde e como deseja parir.

Implementation of protocol for reception with risk classification in an obstetric emergency unit / Implementação do protocolo de acolhimento com classificação de risco em uma emergência obstétrica

Objective: to evaluate the implementation of reception with risk classification. Methods: evaluative study with a sample of 736 instruments for risk classification in a reference service. Results: authors identified greater search for care by pregnant women in the third trimester of pregnancy, being the pain and vaginal bleeding the main complaints. There was also a significant number of patients seeking care out of the period of pregnancy and childbirth. As risk classification, there was prevalence of the green color and the waiting time of 51 minutes. Conclusion: the clientele seeking gynecological and obstetric care in primary care needs further information about the signs and symptoms that characterize emergency care, because there has been great unnecessary demand for the service and the lack of training of professionals from the obstetric emergency unit led to waiting time above the recommended by the Brazilian Ministry of Health.

Avaliar a implementação do Acolhimento com Classificação de Risco. Métodos: estudo avaliativo comamostra de 736 instrumentos para classificação de risco, em um serviço de referência. Resultados: identificou-sebusca maior por atendimento de mulheres gestantes no terceiro trimestre, sendo a dor e o sangramento vaginalas principais queixas. Verificou-se também o número significativo de pacientes que procuraram o atendimentofora do ciclo gravídico-puerperal. Como classificação de risco, prevaleceu a cor verde e o tempo de espera de 51minutos. Conclusão: a clientela que busca atendimento ginecológico e obstétrico precisa ser melhor informadana atenção básica sobre os sinais e sintomas que caracterizam emergência e urgência, pois a grande procurapelo serviço de forma desnecessária e a falta de treinamento dos profissionais da própria emergência obstétricaacarretou tempo de espera acima do preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil.